
Vermelho
Fafá de Belém
O simbolismo cultural e afetivo do vermelho em “Vermelho”
Em “Vermelho”, Fafá de Belém utiliza a cor como símbolo central para expressar a força, a paixão e a identidade cultural do Festival de Parintins, especialmente do Boi Garantido. A referência ao “velho comunista” gera ambiguidade, pois pode sugerir uma conotação política. No entanto, a própria Fafá de Belém já esclareceu que a música não tem intenção ideológica. Essa menção funciona como um jogo de palavras, conectando o vermelho da paixão e da tradição à cor historicamente associada ao comunismo, mas sem manifestar posicionamento político.
A letra destaca o vermelho como elemento de celebração e pertencimento. Expressões como “vermelhaço, vermelhusco, vermelhante, vermelhão” reforçam a intensidade dos sentimentos ligados à cor, mostrando-a como símbolo de energia coletiva e vitória, como em “O fogo de artifício da vitória vermelhou”. O vermelho aparece como cor do batuque, do canto e do coração, unindo emoção, tradição e orgulho. Ao afirmar “Tudo é garantido após a rosa vermelhar / Tudo é garantido após o Sol vermelhecer”, a música sugere que a vida e a festa só ganham sentido pleno quando tomam essa cor vibrante. Assim, “Vermelho” transforma a cor em um emblema de alegria, resistência e união do povo amazônico.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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