
Balada de Agosto (part. Zeca Baleiro)
Fagner
Reflexão sobre perdas e sentimentos em “Balada de Agosto (part. Zeca Baleiro)”
Em “Balada de Agosto (part. Zeca Baleiro)”, Fagner constrói uma atmosfera de perda e arrependimento logo nos primeiros versos, como em “vinho derramado” e “cinzas de agosto”. Esses elementos reforçam o tom melancólico da música, que também é marcado pela influência da tradição árabe presente na obra do artista. O mês de agosto, visto no Brasil como um período de acontecimentos difíceis e mau agouro, intensifica o clima de nostalgia e reflexão sobre erros do passado, evidenciado no verso “O remorso das palavras que não digo”.
A letra trabalha a dualidade entre luz e escuridão, amor e solidão, como em “Mesmo na luz não há quem possa se esconder do escuro” e “Meu coração vive cheio de amor e deserto”. Essa ambiguidade mostra a complexidade dos sentimentos humanos, especialmente em relações marcadas por orgulho e silêncio. O trecho “No filme ou na novela / É o disfarce que revela o bandido” faz uma analogia com histórias fictícias, sugerindo que, na vida real, as máscaras também caem e as verdadeiras intenções aparecem. O verso final, “Se o mar é uma armadilha nos teus olhos”, usa a imagem do mar para mostrar o fascínio e o perigo de se entregar a um amor intenso, onde a beleza pode esconder riscos emocionais. A parceria entre Fagner e Zeca Baleiro une gerações e estilos, enriquecendo a canção com uma abordagem introspectiva e universal.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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