
Seca do Nordeste
Fagner
Resistência e esperança em "Seca do Nordeste" de Fagner
"Seca do Nordeste", de Fagner, retrata de forma direta e sensível o impacto da seca sobre a vida dos sertanejos. A música destaca o sofrimento cotidiano dos agricultores, como no trecho “Dias e dias, meses e meses sem chover / E o pobre lavrador com a ferramenta rude / Bate forte no solo duro”, que evidencia a luta constante contra a terra árida. Esse cenário faz referência ao contexto histórico das secas no Nordeste brasileiro, que provocaram migrações e influenciaram profundamente a cultura local.
A letra explora a oscilação entre desespero e fé, mostrando como a seca afeta não só a terra, mas também o ânimo das pessoas. O verso “No auge do desespero uns se revoltam contra deus / Outros rezam com fervor” revela a dualidade de sentimentos dos agricultores, divididos entre a revolta e a esperança. Quando a chuva finalmente chega, o alívio é coletivo: “lágrimas que se unem com as dádivas do céu” e o gado que “muge de alegria” simbolizam a renovação da vida e a força da esperança. A interpretação de Fagner reforça a emoção da letra, tornando a canção um retrato fiel da resistência e da fé do povo nordestino diante das adversidades impostas pela seca.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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