
Cebola Cortada
Fagner
Contrastes do amor e do sertão em “Cebola Cortada” de Fagner
“Cebola Cortada”, de Fagner, destaca-se por transformar elementos simples do sertão nordestino em símbolos dos sentimentos contraditórios do amor. Ao comparar o amor à “cebola cortada”, que faz chorar, e ao “espinho de mandacaru”, que arranha, a letra mostra como o afeto pode ser, ao mesmo tempo, fonte de prazer e de dor. Essas imagens não só evocam a cultura e a natureza do Nordeste, mas também reforçam a ideia de que o amor, mesmo quando machuca, é parte essencial da vida, como no verso “sempre lembrando pra gente que amar nunca faz mal”.
A expressão “cacimba barrenta” usada para descrever o olhar da pessoa amada revela o fascínio pelo que é misterioso e profundo, mesmo que não seja claro ou fácil de entender. O contexto do álbum “Orós” e a influência dos compositores cearenses ressaltam o ambiente rural e a ligação com as raízes regionais, tornando a canção uma homenagem à vida interiorana e aos sentimentos intensos que ela inspira. Assim, “Cebola Cortada” utiliza uma linguagem direta e imagens do cotidiano para mostrar que o amor, com suas alegrias e dores, é tão natural e inevitável quanto os fenômenos da natureza presentes na música.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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