Deixa Viver

Universalidade e liberdade em "Deixa Viver" de Fagner

"Deixa Viver", de Fagner, destaca-se por unir referências a lugares como Paris, Angola, Orós e Bengala, criando uma sensação de conexão global. Ao citar esses locais, a música sugere que sentimentos como amor, dor e esperança são experiências comuns a todas as culturas. O verso repetido “deixa bater, não chora, meu amor / deixa viver” reforça a ideia de aceitar as emoções e viver com liberdade, sem medo ou repressão.

A letra alterna imagens de adversidade, como “o fogo na floresta”, “o sol ficou vermelho” e “no céu apareceu uma navalha”, que representam momentos difíceis ou ameaçadores. Mesmo assim, há sempre uma perspectiva de renovação, como em “depois do vendaval, vem outra praia”, indicando que as dificuldades são passageiras. O refrão “faz assim, faz assim / um pouco mais, eu sou feliz / ninguém me cala / ninguém me fala / todo mundo faz assim” valoriza a autenticidade e a autonomia, defendendo o direito de cada um viver e se expressar plenamente. Assim, a canção celebra a intensidade da vida, incentivando a entrega ao fluxo das emoções e a busca pela felicidade, mesmo diante dos desafios.