
Fumo
Fagner
Solidão e efemeridade no amor em “Fumo” de Fagner
Em “Fumo”, Fagner transforma o poema de Florbela Espanca em uma canção que explora a sensação de impotência diante da perda e do tempo. A imagem do “fumo leve que foge entre meus dedos” expressa de forma clara como sentimentos intensos podem ser passageiros, escapando sem que se possa segurá-los. O artista mantém a atmosfera de solidão e efemeridade do texto original, reforçando a ideia de que o amor e os sonhos, por mais fortes que sejam, são transitórios.
A letra constrói um cenário de ausência total, como nos versos “Longe de ti são ermos os caminhos / Longe de ti não há luar nem rosas”. O afastamento transforma tudo em vazio, frio e silêncio, evidenciado pelas “noites silenciosas” e “dias sem calor”. Metáforas como “meus olhos são dois velhos pobrezinhos” e “dias são outonos, choram, choram” destacam a vulnerabilidade e a tristeza de quem perdeu o amor. No final, ao mencionar o sonho que se desfaz como fumaça, a música resume a mensagem do poema: tentar reviver o que foi perdido é sempre frustrante, pois tudo se desfaz e escapa das mãos, assim como o próprio fumo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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