
Qualquer Música
Fagner
A busca por alívio existencial em “Qualquer Música” de Fagner
Em “Qualquer Música”, Fagner adapta um poema de Fernando Pessoa, substituindo o termo "jota" por "rock" em uma das estrofes. Essa escolha aproxima a canção do público brasileiro e reforça a ideia de que qualquer gênero musical pode ser um refúgio para inquietações internas. O trecho “Qualquer música, oi! qualquer / Logo que me tire da alma / Esta incerteza que quer / Qualquer impossível calma” expressa o desejo de encontrar alívio imediato para uma angústia existencial, usando a música como uma espécie de anestesia emocional, sem distinção de estilo ou origem.
A repetição de “Qualquer coisa que não vida” e a menção a ritmos como “rock, xote, a confusão / Da última dança vivida” intensificam o tom introspectivo e melancólico da canção. Esses versos sugerem que o protagonista busca se afastar da própria realidade e das dores do cotidiano. Nesse contexto, a música surge como um escape, um espaço onde é possível aliviar o peso das emoções e incertezas. A referência à “última dança vivida” traz uma nostalgia de experiências passadas, enquanto a busca por “qualquer impossível calma” revela a dificuldade de encontrar paz interior. Assim, a canção se torna um retrato sensível da luta humana contra a ansiedade e o vazio.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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