
Traduzir-se
Fagner
Reflexão sobre identidade e arte em “Traduzir-se” de Fagner
A música “Traduzir-se”, interpretada por Fagner e baseada no poema de Ferreira Gullar, aborda de forma clara a complexidade da identidade humana. A letra destaca o conflito entre o desejo de pertencer e a sensação de isolamento, como nos versos: “Uma parte de mim / É todo mundo / Outra parte é ninguém / Fundo sem fundo”. Aqui, fica evidente a dualidade do sujeito, que se reconhece tanto como parte do coletivo quanto como alguém único e difícil de ser totalmente compreendido.
A canção também explora as contradições internas, como em “Uma parte de mim / Pesa, pondera / Outra parte / Delira”, mostrando que razão e impulso convivem e se alternam dentro de cada pessoa. O trecho “Uma parte de mim / É só vertigem / Outra parte / Linguagem” reforça que a tentativa de se entender e se expressar é sempre limitada, pois há aspectos da existência que escapam à razão e à comunicação. Ao transformar o poema em música, Fagner amplia o alcance dessa reflexão sobre autoconhecimento, tornando-a mais próxima do público brasileiro. No final, o questionamento “Traduzir-se uma parte / Na outra parte / Que é uma questão / De vida ou morte / Será arte?” sugere que o ato de buscar compreender a si mesmo é um exercício artístico essencial, colocando a arte como possível resposta para esse desafio existencial.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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