
Último Pau de Arara
Fagner
Resistência e identidade nordestina em “Último Pau de Arara”
A música “Último Pau de Arara”, interpretada por Fagner, retrata a resistência e o apego do narrador à sua terra natal, o Cariri, mesmo diante das dificuldades causadas pela seca. O trecho “A vida aqui só é ruim / Quando não chove no chão” destaca que a maior adversidade enfrentada é a falta de chuva, essencial para a sobrevivência e o desenvolvimento da região. A esperança aparece no desejo de que “chova logo”, pois a chuva representa fartura e transformação para o povo local.
A expressão “pau de arara” é central para entender a música. No Nordeste, ela se refere aos caminhões usados para transportar migrantes em busca de melhores condições de vida em outras regiões do Brasil, quase sempre em situações precárias. Quando o narrador diz que só deixaria o Cariri “no último pau-de-arara”, ele reafirma seu compromisso com suas raízes e sua decisão de resistir à migração forçada, uma realidade marcante na história nordestina. A repetição desse verso, junto com a menção à “vaquinha” que ainda resiste, reforça o sentimento de pertencimento, orgulho e esperança, mesmo diante das adversidades. Assim, a canção se torna um símbolo da identidade nordestina e da luta por dignidade em meio às dificuldades.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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