
Conceito
Fantasmão
Resistência e orgulho negro em "Conceito" de Fantasmão
A música "Conceito", do Fantasmão, faz uma crítica direta ao preconceito estrutural no Brasil, especialmente ao estigma que associa moradores de periferia à criminalidade. Ao afirmar "quem mora no guetto não é ladrão" e exigir respeito para quem é "filho de preto", a letra destaca a importância de valorizar a identidade negra e combater estereótipos. O termo "conceito renovado" sugere a necessidade de uma mudança coletiva de mentalidade, mostrando que a luta por respeito e reconhecimento é urgente e legítima.
A canção também traz referências a bairros de Salvador, como Lobato, Fazenda Coutos e Retiro, evidenciando a violência e a marginalização enfrentadas por essas comunidades. A pergunta "quem atirou?" expõe a realidade da violência policial e social. O verso "quem pintou o Castelo de Branco" questiona quem tem o poder de definir a história e os símbolos da cidade, apontando para a exclusão histórica da população negra. Ao mencionar a "senzala do Barro Preto" e afirmar que "todo mundo é irmão", a música propõe união e solidariedade baseadas na ancestralidade. O refrão "é na pegada do pé, é na pegada da mão, simbora negão" celebra a força coletiva e transforma a canção em um hino de resistência e orgulho da cultura negra.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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