
O Mal Contamina
Fantasmão
Orgulho e resistência negra em “O Mal Contamina”
Em “O Mal Contamina”, Fantasmão aborda com clareza o orgulho da identidade negra e a luta contra a marginalização. Logo no início, ao afirmar “Sou preto, negro como a noite sem estrelas”, o artista expressa tanto o orgulho de ser negro quanto a sensação de invisibilidade e solidão vivida por muitos em uma sociedade desigual. Essa imagem conecta a experiência individual à de toda a comunidade negra, ressaltando que o enfrentamento do preconceito é coletivo.
A repetição do verso “O mal contamina” serve como um alerta sobre como problemas como racismo, pobreza e violência se espalham e afetam não só o indivíduo, mas toda a sociedade. Fantasmão também retrata a realidade de crianças em situação de vulnerabilidade, como nos versos “Monotonia bateu e a criança ficou / Sem saber o que fazer / Mas tinha que comer / Necessidade bateu e a criança chorou / Mas o moleque cresceu / E se revoltou”. Esses trechos mostram como a falta de oportunidades pode levar à revolta e perpetuar o ciclo de exclusão social. A referência bíblica “Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre” traz uma mensagem de resistência e fé, sugerindo que, mesmo diante das adversidades, é possível encontrar força na espiritualidade. Ao longo da música, a postura de falar o que pensa e não ter vergonha do que faz reforça a importância da autenticidade e da busca por sentido, mesmo sob pressão social e preconceito.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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