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Súplica do Rio

Fátima Gimenez

LetraSignificado

    Ajoelhado
    Na barranca do meu rio
    Hoje, triste lavo roupa
    Pra vestir a solidão

    O caniço de alfinete
    Que eu pescava lambari
    São retalhos da infância
    Transformados em saudade
    Que juntando fiz uns versos
    Pra compor esta canção

    Não deixem morrer meu rio
    Me ajudem por favor
    O biguá que mergulhava, já morreu
    Água-pé não dá mais flor

    Em momentos de angústia
    Ao pensar estando só
    Vejo o rio da minha infância
    A correr buscando o mar
    Sinto sede de água pura
    Quando a natureza chora
    No silêncio das barrancas
    Me pedindo pra cantar

    Não deixem morrer meu rio
    Me ajudem por favor
    O biguá que mergulhava, já morreu
    Água-pé não dá mais flor

    Vendo as águas poluídas
    Do meu canto faço reza
    A viola na cantiga
    É meu templo de oração
    Quero-quero está morrendo
    Pelas várzeas do meu campo
    O seu grito é um lamento
    Suplicando neste chão

    Não deixem morrer meu rio
    Me ajudem por favor
    O biguá que mergulhava, já morreu
    Água-pé não dá mais flor


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