Bloco do Prazer

A Busca pelo Prazer e a Liberdade em 'Bloco do Prazer'

A música 'Bloco do Prazer', de Fausto Nilo, é uma celebração da vida e do desejo de viver intensamente. A letra começa com um convite apaixonado: 'Vem meu amor feito louca, que a vida tá curta e eu quero muito mais'. Aqui, o artista expressa a urgência de aproveitar cada momento, sugerindo que a vida é breve e deve ser vivida ao máximo. A referência a 'oitenta carnavais' simboliza a intensidade e a repetição de momentos de alegria e paixão, contrastando com a dor e a monotonia que ele deseja superar.

No refrão, Fausto Nilo clama por liberdade e prazer: 'Eu quero um novo balancê e o bloco do prazer que a multidão comenta'. O 'bloco do prazer' representa um estado de espírito livre e festivo, onde a alegria e a liberdade são prioridades. A rejeição ao 'som da marcha lenta' indica uma aversão à monotonia e à passividade, reforçando o desejo por uma vida vibrante e cheia de movimento. A expressão 'não quero oito e nem oitenta' sugere um equilíbrio, mas sempre com uma inclinação para o prazer e a celebração.

A segunda estrofe traz uma mistura de imagens poéticas e sensoriais: 'Quero ser mandarim, cheirando gasolina, na fina flor do meu jardim'. Essas metáforas evocam um desejo de poder, exotismo e intensidade. A menção ao 'carmim da boca das meninas' e ao 'gás que embala o balancê' reforça a ideia de uma vida colorida e cheia de energia. A música, portanto, é um hino à busca incessante pelo prazer, pela liberdade e pela intensidade, celebrando a vida em sua forma mais vibrante e apaixonada.