
A Voar Por Cima Das Águas
Fausto
Humor e aventura histórica em “A Voar Por Cima Das Águas”
Em “A Voar Por Cima Das Águas”, Fausto utiliza a metáfora “sendo nós como a sardinha / a voar por cima das águas” para comparar os navegadores portugueses a sardinhas, peixes pequenos e ágeis, mas aqui com a habilidade quase mágica de voar sobre o mar. Essa imagem transmite tanto a leveza das caravelas quanto a destreza dos marinheiros, estabelecendo um tom bem-humorado que percorre toda a música.
A canção narra as aventuras de um marinheiro que parte de Lisboa rumo à Índia, enfrentando corsários franceses, naufrágios e criaturas assustadoras. Fausto brinca com o heroísmo dos Descobrimentos Portugueses, evitando a solenidade e apostando na ironia. O protagonista se gaba de feitos como “matei mouros malabares” e “afundei grandes armadas”, mas logo revela sua vulnerabilidade ao admitir que, ao ver o “cu de um mouro”, levou um susto tão grande que “qu’inté a bexiga mijei”. Essa alternância entre coragem e medo aproxima o ouvinte da realidade dos navegadores, mostrando que, apesar das lendas, eram homens sujeitos ao medo e ao improviso. O refrão “Ó é tão lindo” expressa o encanto diante das maravilhas e perigos do mar, enquanto as referências a instrumentos tradicionais e expressões populares reforçam a identidade portuguesa da música, celebrando a cultura e a história do país com leveza e irreverência.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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