
Não Canto Porque Sonho
Fausto
Vivência do amor real em “Não Canto Porque Sonho” de Fausto
Em “Não Canto Porque Sonho”, Fausto adapta o poema de Eugénio de Andrade para o álbum "P'ró Que Der e Vier", destacando a valorização do amor vivido no presente, em oposição à fuga para o mundo dos sonhos. Logo no início, o verso “Não canto porque sonho. Canto porque és real.” deixa claro que a canção rejeita a idealização e defende a importância da experiência concreta. Essa escolha reflete o contexto de Portugal antes da Revolução dos Cravos, período em que a busca por autenticidade e liberdade era fundamental na sociedade portuguesa.
A letra traz imagens sensoriais e diretas, como “teu sorriso puro, a tua graça animal” e “o meu corpo estremece ao vê-los nus e suados”, para expressar o desejo e a intensidade do encontro amoroso. O trecho “Se não cantasse seria mesmo bicho sadio embriagado na alegria da tua vinha sem vinho” sugere que, sem a arte, restaria apenas o instinto, sem a elevação proporcionada pelo canto. Dessa forma, Fausto celebra o amor vivido de maneira plena, tanto física quanto emocionalmente, mostrando que cantar é uma necessidade vital e uma afirmação de presença. A união entre poesia e música, característica do trabalho do artista, transforma sentimentos pessoais em uma declaração de humanidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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