P´ró Que Der e Vier

Resiliência e Determinação em 'P´ró Que Der e Vier' de Fausto

A música 'P´ró Que Der e Vier' de Fausto é uma poderosa declaração de resiliência e determinação diante das adversidades da vida. A letra começa com uma imagem de dualidade e tensão, onde o eu lírico se encontra 'entre a noite e a madrugada', 'entre o perfeito e o enjeitado'. Essa dualidade reflete a complexidade da vida e as escolhas difíceis que todos enfrentamos. O canhão apontado 'para qualquer lado enfeudado' sugere uma prontidão para enfrentar qualquer desafio que possa surgir, reforçando a ideia de estar preparado para o que der e vier.

No segundo verso, a letra aborda a rotina e a luta diária. O eu lírico descreve um estado de constante alerta e prontidão, 'de manhã mal acordado, de noite pouco ensonado'. A referência à 'terra do perder' onde 'Deus é dinheiro' e 'Diabo é não o ter' critica a sociedade materialista e a desigualdade econômica. Independentemente das circunstâncias, o eu lírico reafirma sua determinação: 'estou p´ró que der e vier'.

O terceiro verso intensifica a sensação de luta e resistência. A vida é descrita como um 'deserto' e um 'descalabro do medo', mas mesmo assim, há uma firmeza em não desistir: 'não temos nada a perder'. A música culmina com uma promessa de ação e resistência, onde o eu lírico se compromete a ser 'a barricada, arma, fogo, despedida'. A combinação de 'punho cerrado' e 'ternura docemente' encapsula a dualidade de força e sensibilidade, mostrando que a luta pode ser tanto combativa quanto amorosa. A mensagem final é clara: independentemente das dificuldades, a determinação e a resiliência prevalecem, 'estou p´ró que der e vier'.