
Confio (part. Ebony)
FBC
Orgulho periférico e resistência em “Confio (part. Ebony)”
“Confio (part. Ebony)”, de FBC com participação de Ebony, transforma a ostentação e o orgulho das origens periféricas em um manifesto de autoconfiança e resistência. A música evita clichês de vitimização e destaca a força de quem supera adversidades. No verso “Os boy critica, mas num sabe de onde vem / Toda essa mídia e essa marra que nós tem”, FBC e Ebony respondem às críticas externas mostrando que sua postura e conquistas são resultado de vivências reais nas periferias de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro. Referências como “Saveiro do teto baixin'” e “passin'” valorizam os códigos culturais das favelas, enquanto marcas como Nike e Lacoste simbolizam o desejo de ascensão social sem perder a autenticidade.
Ebony traz uma perspectiva feminina forte, especialmente ao dizer “Veja bem, ser de favela não é vergonha pra ninguém / Eu aponto e bato palma na sua frente”. Ela desafia o preconceito e afirma o orgulho das raízes. O trecho “Hoje me olham e competem tête-à-tête / Antigamente me compravam pelos dentes” revela a luta contra o racismo estrutural e a mudança de status social. O refrão “Nós é o cal, nós é o trem” funciona como símbolo de força coletiva, sugerindo que juntos são a base e o motor da própria história. A colaboração entre FBC e Ebony une diferentes vivências urbanas e amplia a mensagem de lealdade, confiança e orgulho periférico, tornando “Confio” um hino contemporâneo do rap nacional.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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