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Bomba Relógio

Fê Smania

“Bomba Relógio”: autocontrole, culpa e explosão interna

Em “Bomba Relógio”, de Fê Smania, o “aprendizado” não é serenidade, é dar-se permissão para surtar. A artista expõe como o autocontrole vira autoviolência — “a minha postura é um veneno que eu me forço a beber” — e explica por que se sente uma “bomba relógio”. Em linha com o Presságio como “diário de confissões”, ela converte vivências reais de relacionamento em rock cru. Quando diz “eu te poupo de sentir” e “já te poupei de muita dor”, revela o hábito de engolir a raiva para proteger o outro, mesmo se intoxicando.

A narrativa acompanha a tensão se acumulando. Começa na incapacidade de recuar — “vou tentando até a última gota” —, passa pelo medo de gatilhos banais — “talvez seja por um nada” — e pelo risco de atingir quem não tem relação direta com o conflito. Em seguida, entra o ciclo de culpa: “eu sempre peço mil desculpas”. O refrão “Quando vai ser / Como vai ser” soa como contagem regressiva, marcando a imprevisibilidade do estouro. O dilema é dito sem rodeios: “Eu acho que o que eu preciso é aprender a surtar… Mas eu sei o equilíbrio… mas eu não consigo”. A repetição de “eu não consigo” crava o impasse entre explosão e contenção. No fim, a promessa de mudança — “já vou sair desse lugar” — esbarra na admissão de que ainda é “bomba relógio prestes a estourar”, deixando o desfecho em aberto.

O significado desta letra foi gerado automaticamente.


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