No Soy de Aqui, Ni Soy de Alla
Fecundo Cabral
Liberdade e desapego em “No Soy de Aqui, Ni Soy de Alla”
Em “No Soy de Aqui, Ni Soy de Alla”, Facundo Cabral expressa uma visão de mundo marcada pelo desapego e pela recusa de rótulos. Ao afirmar “No soy de aquí, ni soy de allí / No tengo edad, ni porvenir / Y ser feliz es mi color de identidad” (Não sou daqui, nem sou de lá / Não tenho idade, nem futuro / E ser feliz é minha cor de identidade), ele revela uma postura de liberdade radical, que vai além do nomadismo físico. Essa escolha reflete tanto sua trajetória pessoal, marcada pela falta de raízes fixas, quanto uma filosofia de vida construída diante das dificuldades e do exílio.
A canção valoriza prazeres simples, como o sol, o vinho, as flores e as estrelas, mostrando que a felicidade está desvinculada de posses ou status social. Ao mencionar que gosta de “las malas señoras”, é amigo de “los ladrones” e prefere “los amantes, pero no los señores”, Cabral demonstra empatia pelos marginalizados e faz uma crítica sutil às convenções sociais e à hipocrisia dos poderosos. Essa postura, que mais tarde o levaria ao exílio durante a ditadura argentina, aparece na leveza e ironia com que ele aborda temas profundos. Assim, a música se torna um manifesto de liberdade, autenticidade e paz, valores reconhecidos internacionalmente quando Cabral foi nomeado Mensageiro Mundial da Paz pela UNESCO.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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