
Fobia
Felipe Tavares
Medo e resistência social em "Fobia" de Felipe Tavares
A música "Fobia" de Felipe Tavares aborda o tema do medo sob uma perspectiva social e pessoal. O eu lírico se mostra destemido diante de situações comuns e perigos do cotidiano, como "ratos", "fantasmas", "cães e gatos" e até mesmo "enfrentar o mar, a morte e sei perder". No entanto, ele revela que seu verdadeiro temor é a polícia, vista como um "modelo repressor". Essa escolha destaca uma crítica clara à autoridade policial e à sensação de opressão vivida por muitos, especialmente em ambientes urbanos ou marginalizados, onde a presença policial pode ser associada à repressão e ao medo constante.
O refrão repetitivo "Lou, lou, lou, lou, louco!" funciona como uma resposta irônica e desafiadora ao medo imposto pela repressão. Ele sugere que a pressão exercida pela autoridade pode levar à alienação, mas também pode ser enfrentada com sarcasmo e resistência. O tom direto e provocativo da letra, presente em frases como "Garotas, eu coloco em fila" e "não ligo pra vida", reforça a postura de alguém que desafia normas sociais, mas que se vê vulnerável diante do poder institucional. Assim, "Fobia" expõe a tensão entre coragem individual e fragilidade diante das estruturas de poder, convidando o ouvinte a refletir sobre os limites da liberdade e o impacto da autoridade na vida cotidiana.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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