Folhas de Outono

Reflexões de Vulnerabilidade em 'Folhas de Outono' de Felipe Valente

A música 'Folhas de Outono', interpretada por Felipe Valente, mergulha em uma profunda reflexão sobre a fragilidade humana, utilizando metáforas naturais para expressar sentimentos de vulnerabilidade e dependência. A letra começa com uma cena tranquila, onde o protagonista está desenhando o céu, uma atividade que sugere contemplação e introspecção. A menção do vento que entra pela porta aberta serve como um lembrete de sua condição frágil, comparável às folhas de outono que, leves e transitórias, são facilmente levadas pelo vento.

A repetição do refrão 'Tão frágil, Frágil como folhas de outono' reforça a ideia de que, assim como as folhas que caem a cada outono, os seres humanos também têm suas fases de declínio e renovação. A vulnerabilidade é destacada pela comparação com 'quem não tem dono', sugerindo uma falta de controle ou proteção. A música também explora a ideia de redenção e renovação espiritual, onde o protagonista pede que o 'lápis' divino redesenhe sua vida, simbolizado pelo 'papel de pão', um material simples e básico, mas essencial.

Por fim, a música conclui com uma aceitação dessa fragilidade, mas também com a realização de que não está 'tão solto assim', indicando uma conexão ou pertencimento que transcende sua aparente vulnerabilidade. Essa obra de Felipe Valente não apenas reflete sobre a condição humana, mas também oferece uma mensagem de esperança e fé na renovação contínua da vida e do espírito.