Amor de Monge
Filhos do Barão
O vento corta, o vento curva
O que sua mente não consegue fazer
Sobre duas rodas e um sol ardente
Tantas estradas a se percorrer
O uivo constante, o som do instante
Rastros de loucura, um amante errante
Beirando as estradas da insensatez
Miragens no horizonte da tua lucidez
É preciso atravessar
Uma estrada, uma jornada
Uma vida, uma enxurrada
Emoções abandonadas
Mesmo sem nunca encontrar
Uma parada, uma resposta...
A vida é uma aposta
Sigo os seus rastros nas areias e desertos
Viverei como um monge ...Aonde não houver amor
Eu busco o ouro e mel e os segredos da chuva
Não sou poeta, sopram no ar
As músicas que te fazem lembrar
É preciso atravessar
Uma estrada, uma jornada
Uma vida, uma enxurrada
Emoções abandonadas
Mesmo sem nunca encontrar
Uma parada, uma resposta...
A vida é uma aposta
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