
Avoante
Flávio José
A força da saudade e do sertão em “Avoante” de Flávio José
Em “Avoante”, Flávio José utiliza a imagem da ave típica do Nordeste para ilustrar a experiência da perda e da saudade. Assim como a avoante migra durante a seca, o narrador sente o vazio deixado por alguém querido, comparando esse sentimento ao ambiente árido do sertão: “o riacho vira caminho de pedra”. A partida da ave simboliza a necessidade de partir quando a vida se torna difícil, conectando a dor pessoal à realidade do sertão nordestino.
A música também destaca a força do povo nordestino diante das adversidades. O verso “nordestino é madeira de dar em doido, que a vida enverga e não consegue quebrar não” ressalta a resiliência e o orgulho das raízes. Já em “só resisti porque nasci num pé-de-serra”, o narrador mostra como a ligação com a terra natal é fonte de resistência. A saudade, longe de ser apenas sofrimento, se transforma em inspiração: “Tua saudade deu um mote delicado que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar”. Assim, a lembrança de quem partiu se torna força para seguir em frente, mostrando que cultura, música e memória são essenciais para superar a dor e manter viva a identidade nordestina.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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