
Lápis de Cor
Flávio Leandro
Afeto e esperança no cotidiano em “Lápis de Cor”
“Lápis de Cor”, de Flávio Leandro, destaca-se por transformar a saudade, geralmente vista como algo doloroso, em um sentimento que também traz esperança e vontade de recomeçar. A música utiliza regionalismos e uma linguagem coloquial, aproximando o ouvinte da cultura nordestina. Metáforas como “a vida ficar bela numa linda aquarela estampada e pintada com lápis de cor” reforçam a ideia de que o amor tem o poder de colorir e transformar a vida, mesmo diante das dificuldades.
A letra apresenta situações imaginárias e hipóteses, como nos versos “Se um dia nóis se gostasse... / Se pro céu nóis assubisse”, criando um clima leve e quase lúdico para tratar de sentimentos profundos. O trecho em que o narrador pensa em “furar o céu” com uma faca, caso São Pedro não abrisse a porta, mistura humor, exagero e criatividade, características marcantes da poesia popular nordestina. Ao mesmo tempo, a música reconhece a dor de lembrar de quem não trouxe felicidade, mas aponta para o desejo de viver um amor recíproco, que traga aconchego e alegria, como em “Vou querer que num dengo me chame de amor / E num sopro de anjo me faca dormir”. Assim, “Lápis de Cor” equilibra nostalgia e esperança, valorizando o afeto simples e verdadeiro como fonte de beleza e sentido para a vida.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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