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Rapsódia de Amor

Francisco Alves

Morre a luz dos olhos meus
Para o pranto reflorir!
Piedade, eu num salmo
Peço à Deus ao meu carpir
Ri, tu deves rir desta paixão
Faze bem zombar do meu sofrer
Fere, fere bem aqui, no pobre coração
No coração que insiste
Em vão, em te querer

Quando compreenderes a minha mágoa
Mágoa que a sonhar fiz
Germinar desta paixão!
Hei de perolar em meus olhos
As frias gotas d'água
Íris do tormento, ígneo sofrimento
Glorificando a alma e o coração

Ai! Se eu pudesse exterminar
Esta saudade atroz!
Na ânsia de um beijo, oh, senhor
Quanto sofremos nós!
Louco é o sonho meu
Ainda mesmo que a penar
Ser teu escravo, só teu

Nem sequer te comoveu
Todo o pranto que verti!
Não importa, eu bem sei
Que é fado meu morrer por ti
Deus! Oh, criador da natureza
Vem santificar minha tristeza!
Para enfim, exterminar está cruel paixão
Em gelo, vem me transformar o coração!

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Composição: Cândido das Neves "Índio" / Carlos Rodrigues. Essa informação está errada? Nos avise.

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