
Xucro de Berço
Francisco Vargas
Orgulho e saudade das raízes gaúchas em “Xucro de Berço”
“Xucro de Berço”, de Francisco Vargas, é uma homenagem direta e nostálgica às raízes gaúchas e à vida simples do campo. A letra transforma detalhes do cotidiano rural, como “porta escancarada ao vento” e “cancela de cerca de varejão”, em símbolos de liberdade e autenticidade. O termo “xucro”, que significa selvagem ou não domesticado, é usado para expressar uma autenticidade preservada desde o nascimento, reforçando a ligação profunda entre o gaúcho e o ambiente onde cresceu.
A música faz um inventário afetivo das experiências do campo, citando práticas como “golpeando potro”, “pealando égua gaviona” e “cortei charque na carona”, que mostram o domínio das lidas campeiras e a intimidade com a natureza. O verso “Hoje só resta a saudade dos velhos tempos de piá” traz o tom nostálgico, evidenciando a emoção de quem sente falta da infância e da simplicidade perdida. Elementos como bombacha, chimarrão e galpão aparecem como símbolos de um modo de vida valorizado. Ao mencionar “o pingo, a China, o cachorro, são três tesouros sagrados”, Vargas destaca os laços afetivos e a importância das pequenas coisas. O ato de “pegar a canha e me emborracho” sugere uma forma de lidar com a solidão e as dificuldades, sem perder o apego à própria história. Assim, a canção celebra as origens, a cultura gaúcha e a resistência em manter vivas as tradições do campo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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