O Poeta Está Vivo

Homenagem e esperança em “O Poeta Está Vivo” de Frejat

A música “O Poeta Está Vivo”, interpretada por Frejat e composta por Dulce Quental, é uma homenagem direta a Cazuza, marcada por referências à sua trajetória de superação e à força de sua arte. O verso “O poeta não morreu, foi ao inferno e voltou” faz alusão ao período em que Cazuza enfrentou graves problemas de saúde, ressaltando não só sua sobrevivência física, mas também a vitalidade de sua expressão artística, que permanece mesmo diante das adversidades.

A letra utiliza a metáfora dos “moinhos de vento” para associar o poeta à figura de Dom Quixote, símbolo de quem luta por ideais mesmo quando parecem inalcançáveis. Ao afirmar que o poeta impulsiona “a grande roda da história”, a canção sugere que a arte e as ideias têm o poder de transformar o mundo. Trechos como “se você não pode ser forte, seja pelo menos humana” reforçam a importância da empatia e da sensibilidade em tempos difíceis. Por fim, a expressão “amanheceu o pensamento” representa o renascimento da esperança e a continuidade do legado do poeta, mostrando que sua influência segue viva e inspiradora.