Convicção

Resistência e liberdade em "Convicção" da Fresno

A música "Convicção" da Fresno aborda de forma direta a luta contra o controle e a manipulação exercidos por forças externas, especialmente pelos meios de comunicação. A letra transforma a sensação de vigilância e repressão em motivação para a resistência, como fica claro no verso “O que me atinge vira munição”. Aqui, a banda sugere que as tentativas de intimidação acabam fortalecendo a determinação dos que resistem, convertendo ataques em combustível para a luta coletiva.

No contexto do álbum "Sua Alegria Foi Cancelada", a faixa se destaca como um chamado à união e à força da juventude na busca por mudanças sociais. A crítica ao controle da informação aparece em versos como “Eles controlam o que a gente vê / E criam mitos pra amedrontar”, denunciando a manipulação midiática e a criação de narrativas para manter o medo. Ao mesmo tempo, a música valoriza a persistência e a solidariedade, como em “Pois nem matando cada um de nós / O nosso fogo não se apaga assim”. O refrão reforça a importância de manter a convicção e a coragem diante da opressão: “Na voz, o eco da revolução” e “Não tenha culpa de ter convicção”. A frase final, “Liberdade sem voz é prisão”, resume o espírito da canção, defendendo que a verdadeira liberdade só existe quando há espaço para expressão e resistência.