Bluetooth

Conexão e intimidade em "Bluetooth" de Froid

Em "Bluetooth", Froid utiliza a tecnologia como metáfora para ilustrar uma conexão íntima e invisível entre duas pessoas. O título faz referência à ideia de que o vínculo emocional pode ser tão indispensável quanto uma ligação física, algo reforçado nos versos “Ficar sozinho não é bom não / Te achei enfim”. Aqui, o artista destaca a importância da presença do outro para o bem-estar, mostrando que a solidão é superada por meio dessa conexão especial.

A letra mistura gestos de carinho, como “rosas pra ti” e “champagne na cama”, com elementos do cotidiano urbano e do desejo. O trecho “Conexão é uma parada louca / Cheia de calor, mas ainda tá de roupa” brinca com a ideia de proximidade emocional intensa, mesmo sem contato físico imediato, reforçando o simbolismo do Bluetooth. Froid também revela vulnerabilidade ao afirmar que se tornou “refém” da parceira, mostrando como a conexão afetiva pode ser transformadora e essencial. O tom descontraído e sincero da música aproxima o ouvinte da experiência de um relacionamento marcado pelo cuidado mútuo e pela sintonia, celebrados de forma simples e direta.