À l'Ombre du Mal

À Sombra do Mal

À l'Ombre du Mal

Lá onde os ventos tristes se calam e morremLa ou les vents tristes se taisent et meurent
meus retalhos feridos e minha alma desfeitasommellent mes lambeaux meurtris et mon ame décharnée
nestas margens exangues eu emanode ces rives exsangues j'émane
como um espectro desafiando o diatel un spectre défiant le jour

À sombra do mal toda beleza murchaA l'ombre du mal toute beauté se flétrit

sobre este mundo vil meu olhar pesasur ce monde vil mon regard porte
o furor dos deuses infernaisle courroux des dieux infernaux
meus olhos queimando de uma raivames yeux brulant d'une haine
cuja escuridão transcende a palavradont la noirceur transcende le verbe

não me importa essa fé estagnadaje n'ai que faire de cette foi stagnante
sobre a qual vocês navegam comosur laquelle vous naviguez tels
embarcações de carne impurades vaisseaux de chair impure
tuas medos são legiões, tuas fraquezas multidõesvos peurs sont légions, vos faiblesses multitudes
à sombra eu me rioa l'ombre je me moque
de suas existências fúteisde vos existances futiles

estrangula essa maldita raça de Abel, ó ruínaétrangle cette damnée race d'Abel O ruine
Nos teus recantos sombrios onde a fé vacila e se apagaDans tes replis sombres ou la foi vacille et s'éteint
quando dos teus abismos sem nome tu voltarás, quimeraquand de tes gouffres sans nom tu reviendras, chimère
me fundirei em ti, gloriosa e ancestralje me fondrai en toi, glorieuse et ancestrale

quando tremem suas fundaçõeslorsque tremblent vos fondations
saciado e solto eu me evapororepus et délié je m'évapore
à sombra do mal encontrando abrigoa l'ombre du mal trouvant asile
na eternidadedans l'éternité