Tempestade
Gabriel Coelho
Entra pela porta como se o mundo fosse desabar
Pela própria tempestade que cê fez
Não consigo te entender cê que tudo d´uma vez
Olha nos meus olhos como se tudo fosse terminar
Mas eu já me acostumei
Com a falta que cê faz
Quando tudo não anda bem
Me diz porque
Se tudo tem um fim
Porque que estamos assim, adiando a solidão?
E vai chover, e não tem onde se esconder
Que esse abrigo já cedeu
Que foi você que escolheu
Com qual machado derrubar
Os sonhos que eu plantei
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