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Barriga Verde

Galante e Marinho

Quando vim lá do nordeste
Passando fome e passando sede
No interior de São Paulo
Me abriguei num rancho velho sem parede

Ali dormia no chão
Pois não tinha cama tão pouco rede
Só Deus sabe o quanto sofre
Um nordestino barriga verde

Em São Paulo eu sofri muito
Rancando toco e roçando mata
Ganhava cincão por dia
Pra economizar eu queimava lata

Descalço e com roupa velha
Não desanimava da sorte ingrata
Eu tinha fé que meu Deus
Vinha ajudar um cabeça chata

Saudade foi apertando
Longe dos parentes como eu chorava
Saudade do pai e mãe
Que lá no nordeste há tempo deixava

Eu escrevi duas cartas
Para os parentes e enviava
Pus uma dentro da outra
Se uma não chegasse a outra chegava

Mas graças a Deus agora
Me adaptei na terra paulista
Já sei o que é o amor
Aprendi até a fazer conquista

Conquistei a paulistinha
Filha de um capitalista
Qualquer dia levo ela
Para o nordeste e não deixo pista

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Composição: Moacyr dos Santos / Sulino. Essa informação está errada? Nos avise.

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