
Garoto Podre
Garotos Podres
Desigualdade e exclusão social em “Garoto Podre” dos Garotos Podres
A música “Garoto Podre”, dos Garotos Podres, aborda de forma direta a desigualdade social e o preconceito enfrentados pelos trabalhadores das periferias urbanas, especialmente no ABC paulista, região de origem da banda. O verso “Os que moram do outro lado do muro nunca vão saber o que se passa no subúrbio” destaca a separação física e simbólica entre as classes sociais, mostrando como a elite ignora a realidade dos mais pobres. Termos como “plebeu repugnante” e o próprio título “garoto podre” ilustram a marginalização e a desumanização de quem vive à margem, tratados como inferiores pela sociedade.
A letra também denuncia a falta de oportunidades e a opressão diária: quem está desempregado é chamado de “vagabundo”, quem luta por direitos é visto como “subversivo”, e até quem trabalha não recebe respeito, como no trecho “Apesar do sujo macacão e do rosto suado”. O refrão “garoto podre” representa o estigma imposto pela sociedade, reforçando a exclusão. Ao dizer “não há nenhum Deus que nos perdoe / não temos destino, para nós não há futuro”, a música expressa o sentimento de desesperança dos trabalhadores explorados. Já “vivendo acossados pelos batalhões” faz referência à repressão policial e à criminalização da pobreza. Assim, “Garoto Podre” sintetiza a crítica social da banda, denunciando a desigualdade, a opressão e a falta de perspectivas para a classe trabalhadora brasileira.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Garotos Podres e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: