Canção da Cacofonia
Gato Fedorento
Humor e trocadilhos em “Canção da Cacofonia” do Gato Fedorento
“Canção da Cacofonia”, do Gato Fedorento, utiliza de forma criativa as cacofonias — junções de palavras que, ao serem pronunciadas juntas, formam sons engraçados ou de duplo sentido. Um exemplo marcante é o trecho “Entre a Rússia lançar um míssil ou Cuba lançar, eu prefiro quando Cuba lança”, em que “Cuba lança” soa como “cubalança”, expressão popular de duplo sentido. Esse tipo de jogo de palavras é central na música, que explora situações cotidianas com um olhar irônico e divertido, característico do grupo.
A letra também brinca com diálogos e pequenas histórias, como em “O Jaime não me tem tido em casa dele, mas a Raquel tem-me tido”, onde a construção da frase gera ambiguidade sonora, reforçando o humor baseado em cacofonias. O refrão “É a canção da cacofonia porque o que é cacofónico tem mais alegria” resume a proposta: valorizar o prazer dos trocadilhos e dos sons inesperados, transformando o que seria um deslize linguístico em motivo de riso. Referências a figuras conhecidas, como Alexandra Lencastre e o reveillon da TVI, aproximam a música do cotidiano português, tornando o humor ainda mais acessível e identificável para o público. No fim, a canção é uma homenagem bem-humorada à criatividade com a língua e à diversão encontrada nas pequenas armadilhas do idioma.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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