Rap dos Matarruanos
Gato Fedorento
Humor e crítica social em “Rap dos Matarruanos”
“Rap dos Matarruanos”, do Gato Fedorento, usa o humor escrachado para satirizar os estereótipos exagerados sobre a vida rural portuguesa. A música destaca temas como consanguinidade — “Aqui há muita con... SANGUINIDADE” — e relações com animais — “Namoro com uma ovelha que a todos faz inveja” —, levando ao extremo os clichês que muitos moradores das cidades têm sobre o interior. Ao exagerar essas ideias, a banda expõe o quanto esses preconceitos são absurdos e ridículos.
O termo “matarruano” já sugere alguém rústico, e o grupo cria personagens que, apesar de parecerem ingênuos ou “atrasados”, estão cientes do próprio estereótipo e o usam para fazer piada. A letra é repleta de trocadilhos e duplos sentidos, como no trecho “Ela é a minha ovelha e eu sou o seu carneiro / Mandei-a pra Lisboa tirar a lã por dinheiro”, que ironiza tanto a migração rural quanto a exploração animal. Já “Se eu a ordenhar como deve ser nas tetinhas” brinca com o duplo sentido sexual e agrícola. O refrão, que repete os diferentes tipos de gado e a preferência pela ovelha, reforça o tom de caricatura. No fim, a música faz uma crítica bem-humorada ao preconceito e à ignorância mútua entre campo e cidade, mostrando que o verdadeiro exagero está em quem acredita nesses estereótipos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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