
O Plantador
Geraldo Vandré
Resistência e dignidade em "O Plantador" de Geraldo Vandré
Em "O Plantador", Geraldo Vandré retrata a resistência ética de um trabalhador rural diante das ordens opressoras do proprietário da terra. Ao dizer “Mas não planto em tempo que é de queimada”, o personagem recusa-se a colaborar com práticas destrutivas impostas pelos donos da terra, denunciando tanto a exploração dos trabalhadores quanto a degradação ambiental. Essa recusa, muitas vezes interpretada como preguiça, é na verdade uma escolha consciente de não se submeter ao sistema injusto do campo brasileiro, especialmente durante o período da ditadura militar, quando Vandré utilizava suas músicas para criticar as injustiças sociais e defender a dignidade dos trabalhadores.
A letra destaca a resiliência do trabalhador, que transforma as dificuldades em aliados, como na frase “Se tenho a poeira como companheira, faço da poeira o meu camarada”. Mesmo sendo alvo de acusações e negligência — “Deixem-no morrer, não lhe deem água” —, ele mantém sua postura firme e silenciosa. "O Plantador" representa a luta persistente dos trabalhadores rurais, que enfrentam tanto as adversidades da terra quanto a opressão social e econômica, sem abrir mão de sua integridade e resistência pacífica.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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