
Mameto Kalungá
Gerônimo
Espiritualidade e resistência social em "Mameto Kalungá"
"Mameto Kalungá", de Gerônimo, destaca a importância da espiritualidade afro-brasileira ao evocar o mar sagrado como espaço de purificação e proteção. O título une "Mameto" (sacerdotisa) e "Kalungá" (mar ou infinito), reforçando a conexão com divindades das águas, especialmente Iemanjá, chamada de "Mãe D'água" na letra. A repetição de "Na onda do mar sagrado, eu vou me banhar" sugere um ritual de renovação e busca de amparo espiritual, conectando o indivíduo à ancestralidade e à força do mar, símbolo de vida e resistência na tradição afro-baiana.
A música também traz um forte apelo social, principalmente nos versos: "Protege as encostas da minha terra / Tem gente que mora lá / Protege o morro de nossa casa / Enxuga o choro de quem mora lá". Gerônimo pede proteção para comunidades vulneráveis, frequentemente expostas a desastres e à marginalização. O trecho "Desabamento, não / Ser lixo humano, não / Morrer de fome, não, não / Salve esta gente, sim / Vida urgente, sim / Nesse abandono, não" denuncia as condições precárias e a urgência por dignidade e justiça. Ao afirmar que "o homem cosmopolita é orixá", a canção sugere que a força dos orixás é universal, reforçando a solidariedade e o pertencimento coletivo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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