Não Mudará Jamais

A Imutabilidade Divina em 'Não Mudará Jamais'

A música 'Não Mudará Jamais', interpretada por Gerson Rufino, é uma poderosa declaração de fé e confiança na imutabilidade de Deus. A letra destaca a constância divina em contraste com a transitoriedade do mundo. A primeira estrofe, 'Já vi geleira se derreter / Até o Sol se esconder / Já vi império desmoronar / Mas Deus eu nunca vi mudar', utiliza imagens naturais e históricas para enfatizar que, enquanto tudo ao redor pode mudar, Deus permanece o mesmo. Essa ideia é profundamente enraizada na teologia cristã, que vê Deus como eterno e imutável, conforme descrito em Malaquias 3:6: 'Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.'

A segunda estrofe continua a explorar essa temática, mencionando eventos que demonstram a fragilidade humana e a instabilidade das instituições terrenas: 'Já vi gigante ao chão cair / Vi governante preso sair / Vi arrogante se humilhar / Mas Deus eu nunca vi mudar.' Aqui, a letra sugere que, independentemente das circunstâncias ou das mudanças no poder e na autoridade humana, a fidelidade de Deus permanece inabalável. Essa mensagem é um conforto para os fiéis, lembrando-os de que podem confiar em Deus em todas as situações.

A repetição do refrão, 'Meu Deus não mudará jamais / O que ele fez ainda faz / Pode passar a terra e céu / Mas Deus será sempre fiel', reforça a ideia central da música: a fidelidade e a constância de Deus. A letra também faz referência a eventos bíblicos, como o retrocesso do relógio de Acaz (Isaías 38:8) e o Sol detido por Josué (Josué 10:13), para ilustrar que, mesmo em meio a milagres e eventos extraordinários, a natureza de Deus permanece inalterada. A música, portanto, serve como um hino de adoração e confiança na imutabilidade divina, oferecendo esperança e segurança aos crentes.