
Angelita (Angelita Di Anzio)
Giane
Memória e despedida em “Angelita (Angelita Di Anzio)”
“Angelita (Angelita Di Anzio)”, de Giane, condensa um ciclo de vida em três cenas — manhã, tarde e noite —, com a praia servindo de marcação emocional dessa travessia. Por ser a versão em português de “Angelita di Anzio”, composta por Marcello Minerbi, Tullio Romano e Tommaso Biggiero, a gravação preserva a matriz italiana de inocência e luto. A melodia suave, típica do romantismo dos anos 60/70, e a repetição do nome “Angelita” funcionam como um chamado constante à memória e ao cuidado.
A narrativa vai do nascimento (“Era o começo de um dia…”) ao auge da brincadeira (“Que tarde linda…”) e à despedida (“Que noite escura, tão triste…”), espelhando a passagem da inocência ao luto. As imagens de “ternura”, “fantasia das fábulas” e “cabelos de anjo” constroem a pureza da personagem. Já as “quatro conchinhas de areia do mar” — que ela primeiro segura, depois guarda e, por fim, ficam como o que “deixaram em sua mãozinha” — simbolizam a vida breve e a lembrança que persiste; o contexto indica sua morte prematura. O cenário praiano dá um realismo sereno a esse movimento, como um dia que nasce, cresce e se encerra. Ao abrir com “Angelita, Angelita eu não posso esquecer Angelita”, a canção fixa o nome como refrão de afeto. Essa escolha se alinha ao percurso de Giane — conhecida por versões emotivas, como “Dominique” — e ao seu canto contido, que expõe a dor com nitidez terna, sem exageros.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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