Bate Lata

Criatividade e inclusão musical em "Bate Lata" de Gil

Em "Bate Lata", Gil (Gilmelândia) destaca a criatividade ao mostrar um menino que faz música usando latas, em vez de instrumentos tradicionais como agogô e tambor. Essa escolha foi inspirada nas crianças do projeto Lactomia, do bairro Candeal, e reforça a ideia de que a alegria e o ritmo podem surgir de qualquer lugar. A música valoriza a inventividade popular e mostra que o acesso à música pode ser democrático, sem depender de recursos sofisticados.

A letra incentiva a participação coletiva, convidando todos a "pegar a latinha e bater uma na outra" ou, se não houver instrumentos, improvisar com palmas. Essa proposta conecta a canção à essência do axé, marcada pela energia contagiante e pela integração do público. O convite para "se entregar a essa viagem louca" representa o espírito livre e festivo do Carnaval, onde a diversão e a expressão espontânea são centrais. Ao valorizar a simplicidade e a inclusão, "Bate Lata" transforma o ato de fazer música em uma experiência acessível e comunitária, mostrando que todos podem participar da festa, independentemente dos recursos disponíveis.