
C'est en septembre
Gilbert Becaud
A nostalgia e o retorno às raízes em “C'est en septembre”
“C'est en septembre”, de Gilbert Becaud, retrata a relação afetiva e crítica do cantor com a Provença, especialmente durante o período pós-verão. Nos versos “En été, mon pays à moi / En été, c'est n'importe quoi” (“No verão, meu país / No verão, é uma bagunça”), Becaud expressa seu incômodo com a invasão de turistas e a superficialidade que toma conta da região nessa época. Ele ironiza costumes e imagens típicas, como “slips trop courts, les shorts trop longs, les Hollandaises et leurs melons de Cavaillon” (“sungas muito curtas, bermudas muito longas, as holandesas e seus melões de Cavaillon”), para mostrar o contraste entre a agitação do verão e a tranquilidade que setembro traz.
Setembro, para Becaud, representa o retorno à autenticidade e à identidade local. Isso fica claro em “C'est en septembre / Que l'on peut vivre pour de vrai” (“É em setembro / Que se pode viver de verdade”). A menção aos “santons” sendo esculpidos antes do Natal reforça o apego às tradições regionais, enquanto as lembranças do pai e da escola aquecida pelo sol evocam nostalgia e laços profundos com a terra natal. O tom sereno e melancólico se intensifica ao final, quando Becaud fala de adormecer “sous l'olivier” (“sob a oliveira”), símbolo de paz e permanência. Assim, a música valoriza a autenticidade, a memória e as raízes, contrapondo a efemeridade do verão à profundidade das tradições locais.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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