
Drão
Gilberto Gil
O amor transformador e sereno em "Drão" de Gilberto Gil
Em "Drão", Gilberto Gil aborda o fim de um relacionamento com maturidade e sensibilidade, usando a metáfora do amor como um grão que "tem que morrer pra germinar". Essa imagem mostra que o término não é destruição, mas sim uma transformação necessária para que algo novo surja. A canção foi composta logo após a separação de Gil com Sandra Gadelha, e a letra reflete esse momento de transição, mostrando que o amor vivido não desaparece, mas se reinventa em outras formas, como o trigo que vira pão e alimenta novas dimensões da vida, especialmente a relação com os filhos.
A música traz elementos pessoais, como a "cama de tatame", que remete ao cotidiano do casal, e a frase "os meninos são todos sãos", expressando alívio e orgulho pelos filhos. Ao dizer "os pecados são todos meus / Deus sabe a minha confissão / Não há o que perdoar", Gil assume a responsabilidade pelo fim, mas também sugere que, diante da complexidade do amor, é preciso compaixão, não julgamento. O uso do apelido "Drão", derivado de "Sandrão", reforça o tom afetuoso e respeitoso, mesmo após a separação. Assim, "Drão" se destaca como uma reflexão serena sobre o amor que persiste e se transforma, valorizando o legado afetivo e a continuidade da vida.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Gilberto Gil e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: