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Regresso do Carreteiro

Gildo de Freitas

Botei os bois na carreta
Peguei mulher e criança
E parti por este mundo
Carreteando uma esperança

Cortei coxilhas e serras
Deste Brasil frente a fundo
Voltei com a carreta cheia
Das tristezas deste mundo

Andei por muitos lugares
Mas voltei ao meu rincão
Pois não vi em outras plagas
O que existe no meu chão

Senti falta das noitadas
Das guitarras milongueiras
Das sesteadas que eu fazia
Sob a sombra das paineiras

Não vi boitatá correndo
Nas campinas de outros pagos
Quantas vezes faltou erva
Pra cevar meu mate amargo?

Faltou-me uma mão amiga
Nas horas de precisão
Por isso é que estou de volta
Ao meu querido rincão

Deixei meu pago chorando
Os campos de vacaria
Bebi goles de saudade
Soluçando de alegria

Pra minha china e os piás
Compus a canção que canto
E jamais hei de deixar
Esta terra que amo tanto

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