Quem Tem Carinho Me Leva
Giovana
Autonomia feminina e desejo em "Quem Tem Carinho Me Leva"
A música "Quem Tem Carinho Me Leva", de Giovana, utiliza o universo do jogo de cartas como metáfora para a autonomia afetiva e sexual da narradora, algo inovador para a época de seu lançamento. Quando Giovana canta “As cartas tão embaralhadas, corta que eu quero dar”, ela expressa não só a disposição para assumir riscos e fazer escolhas no amor, mas também um controle ativo sobre sua vida sentimental. Essa postura se conecta diretamente ao contexto do empoderamento feminino e da busca por liberdade afetiva que ganhavam força nos anos 1970.
A repetição do verso “Gosto de fazer amor, quem tem carinho me leva” reforça que o afeto e o respeito são critérios essenciais para a entrega amorosa, invertendo a lógica tradicional de submissão feminina. Já o trecho “eu só quero apreciar o seu modo de jogar” revela uma atitude aberta e curiosa, sem medo de experimentar, refletindo a personalidade forte de Giovana e sua ligação com o samba-rock, gênero marcado pela irreverência e liberdade. Dessa forma, a canção se destaca como um manifesto direto sobre independência, prazer e escolha, alinhando-se ao movimento feminista e à trajetória inovadora da artista.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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