
Eu e Lenine (A Ponte)
Gog
Contradições sociais em “Eu e Lenine (A Ponte)” de Gog
Em “Eu e Lenine (A Ponte)”, Gog transforma a Ponte JK, um dos principais símbolos de Brasília, em um retrato das desigualdades sociais da cidade. A ponte, que deveria aproximar regiões, é usada como metáfora para a distância entre as classes. O artista destaca como a obra, apesar de moderna e imponente, reforça a segregação social. Isso fica claro no trecho: “condomínios luxuosos de todos os lados / o congresso e o planalto colados / 'aqueles barraco alí ó, vão ser retirados'”, que denuncia a remoção de comunidades carentes e a gentrificação causada pela construção da ponte.
A letra também ironiza a rapidez e o alto custo da ponte em comparação com outras obras públicas, como o metrô: “A ponte começou depois mas terminou / Bem antes que as obras do metrô”. Gog critica a priorização de projetos que favorecem as elites, enquanto as necessidades básicas da população são ignoradas. A música ainda questiona o status da ponte como símbolo turístico e de poder, ao dizer: “Um quer transformar ela em patrimônio mundial / Um outro num inquérito policial”, sugerindo suspeitas de corrupção. Por fim, a parceria entre Gog e Lenine, unindo rap e MPB, reforça que a verdadeira ponte é a que conecta pessoas, culturas e lutas sociais, como no verso: “a ponte não é de concreto, não é de ferro, não é de cimento / é do vermelho, é do azul, é de cada elemento”.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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