Where Dragon Dwell

Coragem interior em “Where Dragon Dwell” e a natureza

O dragão de “Where Dragon Dwell” não é inimigo; é guardião de um tesouro interno e ponte com a força da natureza. Ao tornar o mito algo vivo, a faixa sugere que chamado ecológico e instinto ancestral são a mesma voz. “deep voice... from the heart of the mountain” (uma voz profunda... do coração da montanha) e “vibrations of the stone” (vibrações da pedra) fazem a Terra “falar”, em sintonia com o viés ambiental e espiritual do Gojira. “The call of instinct” (O chamado do instinto) e “I hunger for it” (Eu anseio por isso) mostram a atração por essa potência primitiva. “I met the dragon... Now I bring the evidence / The beast is alive” (Eu encontrei o dragão... Agora trago a prova / A fera está viva) trata a experiência como prova do mito, confirmada no fecho: “Dragons are the myth alive / In the heart of men” (Dragões são o mito vivo / No coração dos homens).

A jornada vai do encontro externo à escavação interior. A impaciência leva a “dig within me / this tunnel to I” (cava em mim / este túnel até o eu) e à descoberta de que “a great dragon is lying / on the wealth of a mighty world / my own world inside” (um grande dragão repousa / sobre a riqueza de um mundo poderoso / meu próprio mundo interior): o dragão guarda o “ouro” psíquico — força e sabedoria a integrar. Os “monsters” (monstros) são medos e impulsos sombrios que, ignorados, devoram: “when I turn my back on them / they devour me” (quando eu viro as costas para eles / eles me devoram). O conselho é encará-los sem desprezo: “Do not fear them” (Não os tema) e “Muster your army” (Reúna seu exército). “This ageless army” (Este exército ancestral) pode ser as forças da natureza ou a mobilização interior/coletiva; “then a star will rise” (então uma estrela nascerá) aponta para um despertar de consciência após o confronto, em linha com o interesse do Gojira por tensões entre instinto primitivo e mundo moderno.