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Despedida do Ferreira

Gonçalo e João Valente

Há muitos anos atrás
No campo do Espraiadinho
Naquele ermo deserto
Da cidade de Pardinho
Quando eu lembro neste fato
Eu chego chorar baixinho
Da morte de um boiadeiro
O meu fiel companheiro
Fiquei no mundo sozinho

Eu conheci Ferreirinha
E ele me conheceu
Numa cidade vizinha
Que também me pertenceu
Perguntei o seu destino
E ele disse qual é o seu
Eu quero ser boiadeiro
Eu serei seu companheiro
Foi o que ele respondeu

Os anos foram passando
Numa data registrada
Isto foi no mês de junho
Fomos buscar uma boiada
Já tinha chegado o dia
A hora estava marcada
Ele teve triste sorte
Foi encontrar com a morte
Indo pra eterna morada

A morte deste rapaz
Deu-me um golpe na vida
Deixei uma cruz fincada
Que jamais será esquecida
A árvore que suspendeu
Nunca mais foi florescida
Com o rosto banhado em pranto
Levei para o campo santo
Dando a minha despedida

Esta moda é uma homenagem
Ao companheiro que eu tinha
A tinta foi os meus pranto
Que eu escrevi essas linha
Na sua campa ergui
Uma branca capelinha
Quando por Deus for levado
Eu quero ser sepultado
Na campa do Ferreirinha

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