E Vamos À Luta

Juventude e resistência coletiva em “E Vamos À Luta”

“E Vamos À Luta”, de Gonzaguinha, destaca a confiança do artista na juventude brasileira como agente de transformação social, especialmente durante o regime militar. Versos como “Eu acredito é na rapaziada que segue em frente e segura o rojão” mostram não só otimismo, mas também uma aposta consciente na força e coragem dos jovens para enfrentar desafios. Expressões como “segura o rojão” e “enfrenta o leão” reforçam a ideia de resistência diante das dificuldades impostas pela repressão política da época.

A música valoriza a coletividade e a celebração como formas de resistência. Referências ao encontro no botequim, à batucada e ao pagode após o trabalho diário mostram que a cultura popular é mais do que lazer: é símbolo de força, orgulho e esperança. Gonzaguinha ressalta a importância de agir no presente, como em “não tá na saudade e constrói a manhã desejada”, incentivando a juventude a ser protagonista das mudanças. Assim, a canção transmite uma mensagem de otimismo, confiança e orgulho, celebrando a capacidade do povo brasileiro de se unir e lutar por um futuro melhor.