
Paixão
Gonzaguinha
Liberdade e entrega no amor em "Paixão" de Gonzaguinha
Em "Paixão", Gonzaguinha utiliza imagens marcantes para expressar a intensidade e a liberdade do sentimento amoroso. A metáfora do "cavalo chama vida" transmite a ideia de um amor vivido sem restrições, onde a entrega é total e os limites desaparecem: "sem ver portas ou janelas, sem ver trancas ou tramelas". Essa comparação reforça a paixão como uma força que rompe barreiras e impulsiona o indivíduo a se jogar de corpo e alma na experiência amorosa.
A letra também explora a dualidade do amor ao dizer "roubei a rosa / a rosa que me espetou". Aqui, Gonzaguinha mostra que o amor, apesar de belo e desejado, pode trazer dor, simbolizada pelo espinho da rosa. A fuga noturna guiada pela lua — "a lua dos olhos dela / foi o fogo que nos guiou" — sugere um romance que desafia normas e se alimenta do mistério e da cumplicidade entre os amantes. A regravação da música por Xenia França, especialmente durante a pandemia e em um cenário como a Pinacoteca, durante a exposição "Enciclopédia Negra", amplia o significado da canção. Nesses contextos, "Paixão" se transforma em símbolo de refúgio emocional, liberdade, resistência e afirmação de identidade, indo além do amor romântico para celebrar a busca por viver plenamente.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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