You Don't Own Me (feat. G-Eazy)

Empoderamento feminino e autonomia em “You Don't Own Me (feat. G-Eazy)”

A música “You Don't Own Me (feat. G-Eazy)”, interpretada por SAYGRACE, destaca-se pela rejeição clara de qualquer tentativa de controle ou posse em um relacionamento. O verso “Don't tell me what to do / And don't tell me what to say” (“Não me diga o que fazer / E não me diga o que dizer”) evidencia a busca por independência e autonomia, dialogando diretamente com o contexto do movimento feminista dos anos 1960, época em que a canção foi originalmente gravada por Lesley Gore. Ao regravar a faixa, SAYGRACE atualiza essa mensagem, reforçando que liberdade e individualidade são valores essenciais, especialmente para as mulheres, inspirando-se na trajetória de Lesley Gore e no impacto duradouro da música original.

A participação de G-Eazy traz uma perspectiva contemporânea ao tema, reconhecendo a força e a independência da mulher. Em versos como “All because she got her own dough / Boss bossed, if you don't know / She could never ever be a broke hoe” (“Tudo porque ela tem seu próprio dinheiro / Ela manda, se você não sabe / Ela nunca poderia ser uma mulher sem grana”), ele destaca que a protagonista não depende financeiramente de ninguém e não se encaixa em papéis submissos. A letra também desafia expectativas tradicionais, mostrando que a mulher não está ali para ser exibida ou controlada. O refrão “You don't own me” (“Você não é meu dono”) se repete como um mantra de empoderamento, consolidando a música como um símbolo de afirmação pessoal e resistência a padrões opressivos.